A intervenção pedagógica consiste em interferir no modelo tradicional de ensino, aplicando estratégias diferenciadas visando aprimorar o conhecimento dos alunos encorajando-os a pensarem e resolverem questões usando o senso crítico, além de estreitar os laços entre mestres/aprendizes.
Os recursos podem ser implementados por profissionais educadores e psicopedagogos em instituições públicas ou privadas baseando-se em três etapas:
- Compreender
- Explicar
- Corrigir
Um dos principais objetivos da intervenção pedagógica é facilitar o processo de aprendizagem dos indivíduos com dificuldade de absorção do conteúdo apresentado através da introdução de novos elementos em sala de aula.
Neste artigo você vai conhecer 5 atividades que podem contribuir de forma assertiva para o processo de intervenção pedagógica na sua escola. Confira!
Intervenções pedagógicas: Diferentes métodos para diferentes alunos
O primeiro passo antes de planejar intervenções pedagógicas é entender que cada indivíduo é singular, possuindo comportamento, reações, habilidades e limitações distintas.
Por isso, você deve “construir” um ambiente não passivo, ou seja, onde eles possam dialogar apresentando e debatendo suas ideias.
Deste modo é possível identificar melhor o grau de conhecimento ou visão dos mesmos sobre determinado assunto.
Esta simples medida permite uma elaboração precisa de estratégias tornando o aprendizado cada vez mais objetivo. Ciente disso, vamos às dicas?
1. Estimulação sensorial
Quando falamos em educação infantil a estimulação sensorial proporciona o desenvolvimento dos sentidos, possibilitando a criança uma visão própria sobre o mundo a sua volta.
Estabelecendo um aspecto cognitivo e se socializando melhor com as questões propostas á ela.
Para que isso aconteça são necessárias atividades que estimulem:
- Visão
- Audição
- Tato
- Paladar
- Olfato
O processo deve ser desenvolvido com o auxílio de materiais apropriados para cada faixa etária e que ofereçam qualidade de estímulo.
O mais interessante é que estas atividades também ajudam no diagnóstico de microcefalia ou autismo.
2. É brincando que se aprende
Tornar o ambiente de ensino mais descontraído é uma ótima alternativa para prender a atenção da classe:
- Proponha exercícios ao ar livre fugindo do ambiente comum que se limita em caderno, livro e quadro, ensinando-os através de atividades lúdicas a aplicarem de forma prática o que foi proposto em sala.
- Sabemos que atualmente a tecnologia é bem presente na vida dos jovens e crianças. A integração desta tecnologia no aprendizado é uma ótima estratégia para unir o útil ao agradável motivando o estudo.
Estas são medidas simples, porém de grande peso na qualidade do ensino, principalmente por elevar as competências socioemocionais dos aprendizes.
3. Fique atento aos sinais de dificuldade
Como já dissemos, encontrar estratégias que se encaixam com o perfil de cada aluno não é tarefa fácil, pois alguns estudantes podem não se adaptar aos métodos pedagógicos tradicionais.
Diante disso, o ideal é descobrir as dificuldades e lidar corretamente com elas.
As razões das dificuldades podem estar ligadas à:
- Metodologia utilizada;
- Os métodos pedagógicos;
- O ambiente físico;
- Cultura;
- Limitações cognitivas e emocionais;
- Conflito pessoal ou familiar.
Se a dificuldade do estudante estiver atrelada a algum distúrbio de aprendizagem como: dislexia ou TDAH, a criança deve primeiramente passar por uma consulta com profissionais da saúde e fazer um acompanhamento com os mesmos contando também com o apoio da escola e familiares.
4. Como preparar os alunos para o ENEM com intervenções pedagógicas
A avaliação do ENEM é muito importante para os alunos do ensino médio, pois é o acesso para as principais universidades brasileiras, e é dever da escola capacitar os estudantes para a realização do exame priorizando os conteúdos mais cobrados no mesmo.
Alguns passos para aplicar as intervenções de forma pertinente são:
- Focar nos conteúdos e habilidades mais requeridas para cada matéria;
- Formular simulados e exercícios sobre os conteúdos recorrentes no exame;
- Corrigir as avaliações oralmente em sala e tabular os resultados;
- Analisar os resultados;
- Revisar as questões e matérias com maior índice de erro;
E por último estabelecer as intervenções necessárias como: Organizar aulas de revisão e grupos de estudos convocando para monitores os alunos que se sobressaíram, incentivar a participação em plantão de estudos, trabalhar com duplas unindo alunos que se destacaram com colegas que ainda possuem dificuldades.
5. Avalie o desempenho
Avaliar o desempenho garante que você saiba os pontos fortes e fracos de cada integrante da turma, preenchendo as lacunas que faltavam para traçar estratégias cada vez mais eficazes:
- Quais turmas não estão tendo bons resultados?
- Quais matérias estão gerando pouco engajamento?
- Quais habilidades precisam ser aprimoradas?
- Quais alunos têm mais dificuldades?
Estas indagações devem ser estudadas, respondidas e sanadas para garantir a excelência do ensino/aprendizado.
Conheça mais sobre como a avaliação pode ser um aliada
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